terça-feira, 14 de junho de 2011

HERDEIROS DAS TROPEADAS




Kauan Bogo e César Augusto Zanini de Lorenzi - Recebem os tropeiros
Por Edson de Lorenzi Herdeiros das tropeadas, amigos de Monte Carlo, se reúnem para reviver o passado que foi cenário do espaço que vivemos hoje. Marcado pelo pioneirismo, desbravamento, trabalho, história, lenda e causos, os tropeiros foram os primeiros homens a explorar esse território e miscigenar as etnias com nativos (índios e bugres) de nossa região. Sendo assim um grupo de cavaleiros da Empresa Imaribo, do município vizinho de Monte Carlo - SC, se desafia a conhecer mais essa história. A palavra "tropeiro" deriva de tropa, numa referência ao conjunto de homens que transportavam gado e mercadoria no Brasil colônia. O termo tem sido usado para designar principalmente o transporte de gado da região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas Gerais. Nesses trajetos, os tropeiros procuravam seguir o curso dos rios ou atravessar as áreas mais abertas, os "campos gerais" e mesmo conhecendo os caminhos mais seguros, o trajeto envolvia várias semanas. Ao final de cada dia era acesso o fogo, para depois construir uma tenda com os couros que serviam para cobrir a carga dos animais, reservando alguns para colocar no chão, onde dormiam envoltos em seu manto. Chamava-se "encosto" o pouso em pasto aberto e "rancho" quando já havia um abrigo construído. Ao longo do tempo os principais pousos se transformaram em povoações e vilas. Vestidos como gaúchos com chapéus, ponchos, e botas, os tropeiros dirigiram rebanhos de gado e levaram bens por esta região para São Paulo, comercializados na feira de Sorocaba. O tropeiro iniciava-se na profissão por volta dos 10 anos, acompanhando o pai, que era o negociante (compra e venda de animais) o condutor da tropa. Usava chapelão de feltro cinza ou marrom, de abas viradas, camisa de cor similar ao chapéu de pano forte, manta ou beata com uma abertura no centro, jogada sobre o ombro, botas de couro flexível que chegavam até o meio da coxa para proteger-se nos terrenos alagados e matas.A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho (feijão tropeiro) que era servido com farofa e couve picada. Bebidas alcoólicas só eram permitidas em ocasiões especiais: quando nos dias muitos frios tomavam um pouco de cachaça para evitar constipação e como remédio para picada de insetos. O tropeiro montava um cavalo que possuía sacola para guardar a capa, a sela apetrechada, suspendia-se em pesados estribos e enfeitava a crina com fitas. Chamavam "madrinha" o cavalo ou mula já envelhecida e bastante conhecida dos outros animais para poder atraídos era a cabeça da tropa e abria o percurso, com a fila de cargueiros à sua retaguarda; "malotagem" eram os apetrechos e arreios necessários de cada animal e acondicionamento da carga e "broaca" os bolsões de couro que eram colocados sobre a cangalha e serviam para guardar a mercadoria. Além desse marco histórico, o tropeiro também está inserido no conflito da Guerra do Contestado. A história catarinense passa pela pelas montarias dos tropeiros. Parabéns e sucesso ao grupo montecarlense!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dignidade e Justiça








Por Ariel Bonadiman

O movimento dos professores que surgiu no estado de Santa Catarina (em outros estados também), vem com objetivo da relugamentação do piso nacional. Mas não é somente isso, os educadores também batalham para melhorar a qualidade do ensino público, não privatização da merenda escolar, não municipalização do ensino estadual, concurso público para insersão dos ACTs, entre outros. Desta forma, educadores e educandos terão animo e ferramentas adequadas para elevar o nível de conhecimento e consciência na construção da aprendizagem e formação do conhecimento. A diversidade de motivos que deu origem a essa manifestação e indignação, exige que cada sujeito dessa sociedade busque conhecer “os dois lados da moeda”, não se prendendo apenas em notícias vagas que passam em alguns meios de comunicação. E a melhor forma de se apropriarmos do que está ocorrendo é que cada pai e cada mãe busquem interagir na escola onde seu filho estuda, isso evita tirar conclusões precipitadas e erradas. O importante é construirmos sujeitos conscientes ativos no processo de cidadania e desta forma aproveitar essa ferramenta poderosa para que seja a EDUCAÇÃO. Que a felicidade brilhe para todos!!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Caqui Orgânico




Por Ariel Bonadiman

O entendimento sobre o conceito tecnologia na agricultura vem sendo distorcida há muitos anos. Desde que eu me lembro, escuto em noticiários reportagens sobre HUMANOS que morrem de fome ou então estão desnutridos. Então eu pergunto, para onde estão indo essas tecnologias que produzem alimentos? Logo, as “tecnologias” desenvolvidas servem para produzir alimentos, ou será que elas surgiram para explorar de forma irracional os recursos naturais existentes? Pois agora vejo catástrofes ambientais, doenças e problemas de saúdes inexplicáveis entre outras coisas que surgiram ao longo do tempo. “Antigamente” como falam por ai, se produzia só com a força da terra, e por que não se produz pelo menos de forma parecida nos dias de hoje?

Já existem muitas iniciativas, que prova a possibilidade de produzir sem produtos sintetizados. Esses alimentos se encontram nas prateleiras de grandes redes de supermercado com valores onde a maioria da população tem consciência da qualidade do produto, mas o poder aquisitivo não permite esse luxo de adquiri-lo. Por esses motivos, entre outros, é que precisamos ampliar a produção orgânica. Não precisamos nos preocupar quando dizem que é muito difícil de produzir orgânico, pois os caquis, na imagem postada, foram produzidos em meio a produção bovina leiteira, se utilizando apenas de poda e sem medo nem um de dizer que a qualidade em tamanho e produtividade se equivale ao caqui produzido convencionalmente.

A área possuía 75 pés de caqui fuyu, em média, produzira 45 kg por pé. Essa variedade se desenvolve melhor em clima ameno e exige poucos tratos culturais. Esse produto foi entregue para a merenda escolar, através do programa do governo federal, a CONAB.

terça-feira, 26 de abril de 2011

CATEQUESE: ENCONTRO COM JESUS CRISTO VIVO

Por Neiva de Fátima Weber – Professora e catequista
A catequese procura que os catequizandos se aproximem de Jesus. Cristo ressuscitado, antes de voltar para junto do pai, deu aos apóstolos uma ultima ordem: “Fazeres discípulos de todas as nações e ensinarem-lhes a observar tudo àquilo que Ele lhes havia ensinado (CT 1). O encontro com Jesus vivo, leva o catequizando à conversão” a uma mudança de vida. No centro da catequese, nós encontramos em especial uma pessoa: Jesus de Nazaré, filho único do pai, cheio de graça e verdade que sofreu e morreu por nós, que agora ressuscitado, vive conosco para sempre. É este Jesus que é o caminho, a verdade e a vida, e a vida cristã consiste em seguir Cristo. É missão dos pais, a primeira catequese dos filhos, ensinando-lhes as orações principais, levar a conhecer e a ler a bíblia sagrada, dar testemunho da fé cristã, participando nas missas, cultos, grupos de reflexão, contribuindo com o dízimo e incentivando os filhos a freqüentar a catequese com interesse, entusiasmo e dedicação, evitando faltas. Jesus converteu as pessoas, chamou-as pessoalmente pelo nome. A catequese também é um processo de conversão, procura despertar a fé em nível pessoal e comunitário. A catequese deve ser uma formação permanente.

CAMPEONATO DO INTERIOR FUTEBOL DE CAMPO – FRAIBURGO



Atleta Everaldo De pé:Da esq. p/ dir: Eduardo,Tiago, José, Fabiano, Dion, Marcelo, Fernando, Ezequiel e Marcos;
Aganchados: Guilherme, Leandro, Leonardo, Tiaguinho, Everaldo, João e Vanderlei

CAMPEONATO DO INTERIOR FUTEBOL DE CAMPO – FRAIBURGO

Por Everaldo de Lorenzi

Teve início na tarde do dia 27/02 o Campeonato Municipal de Futebol de Campo do Interior 2011. Na comunidade de Lau Mello jogaram LAU MELLO e TAQUARUÇÚ, sendo que a equipe visitante abriu 3x0 no primeiro tempo, com gols de Luiz Fernando de Lorenzi e Everaldo de Lorenzi (2x). O time de Lau Mello diminuiu no segundo tempo com Darci Campagnaro. O jogo foi muito disputado, sendo que o árbitro mostrou 7 cartões amarelos, sendo 3 para o Lau Mello e 4 para o Taquaruçu. FIM DE JOGO: LAU MELLO 1 x 3 TAQUARUÇÚ.

No fim de semana seguinte dia 06/03, a equipe do Taquaruçu enfrentou a equipe do Faxinal dos Domingues (FADEC), onde no primeiro tempo o time do Taquaruçu vencia por 6X0, com três gols de Luis Fernando de Lorenzi ,dois gols de Dion Lenon e um gol de Everaldo de Lorenzi, mas a equipe do Taquaruçu cochilou no segundo tempo e a equipe do FADEC fez cinco gols, faltando ainda dez minutos de jogo, o jogador Dion Lenon foi expulso. A temperatura do jogo subiu, a equipe do Taquaruçu já não estava suportando a pressão, até que, aos 43 minutos do segundo tempo, Everaldo fez o segundo gol dele e o sétimo da equipe do Taquaruçu no jogo. Fim de jogo, Taquaruçu 7 X 5 Faxinal dos Domingues .

No dia 27/03, teve o jogo de returno (jogo de volta) contra a equipe do Faxinal dos Domingues. Esse jogo definiria o primeiro lugar da chave. A partida foi na casa do adversário, onde com muita chuva a equipe da casa começou vencendo por 1X0, mas com poucos minutos de jogo, Taquaruçu conseguiu o empate com Luis Fernando, após um belo cruzamento do jogador Everaldo. O segundo tempo começa e a equipe do Faxinal dos Domingues abriu mais um gol de vantagem , mas os gritos do treinador José Becher, acordou os jogadores e aos 23minutos do segundo tempo Everaldo empata para a equipe do Taquaruçu. Nesse momento o primeiro lugar da chave estava com o Taquaruçu, mas logo foram surpreendidos com mais um gol da equipe do Faxinal dos Domingues. Taquaruçu estaria caindo para segundo lugar da chave, mas após cobrança de falta, Taquaruçu empata o jogo com Everaldo, gol esse que teve ajuda do goleiro Jony. que levou um “baita frango”.Fim de jogo taquaruçu 3 X 3 Faxinal dos Domingues também. Taquaruçu não precisou nem jogar o jogo de volta com o Lau Mello pois já estava em primeiro lugar da chave. Na outra chave a equipe da Gruta foi eliminada. Quem se classificou para a semi final em primeiro lugar foi a equipe do Faxinal dos Carvalhos e em segundo a equipe da Linha Baldissera.

No dia 06/04 com transmissão da rádio Fraiburgo a equipe do Taquaruçu foi até a comunidade de Vista Alegre - Videira, onde fez feio e perde seu primeiro jogo por 6x3. Os gols de Taquaruçu foram marcados por Everaldo de Lorenzi e Luis Fernando de Lorenzi (2x). Enquanto no mesmo horário se enfrentaram Faxinal dos Carvalhos 3 X 2 Faxinal dos Domingues.

No dia 13/04, aconteceram os jogos de volta, a equipe da Linha Baldissera veio até o campo do Lau Mello e enfrentou a equipe do Taquaruçu, que teria que venceu por três gols de diferença para que a partida fosse levada para os pênaltis, o jogo acabou 1X1 com o gol de Everaldo e a equipe da Linha Baldissera garantindo vaga na final. No mesmo dia no campo da Liberata a equipe do Faxinal dos Carvalhos venceu novamente a equipe do Faxinal dos Domingues, e garantiu vaga para a grande final. Os últimos confrontos ficaram assim:

Dia 15/05 (jogo de ida) FAXINAL DOS CARVALHOS X LINHA BALDISSERA

Dia 22/05(jogo de volta) TAQUARUÇU X FAXINAL DOS DOMINGUES (14:00) FAXINAL DOS CARVALHOS X LINHA BALDISSERA(16:00)

Muitos comentam que Taquaruçu não estava mais sendo lembrado na questão de futebol ,um time que cresceu e teve várias vitorias foi o 4S do ano de 1970, mas esse ano, ele ressurgiu das cinzas com os atletas: Marcio, Marcelo, Gilberto, Leonardo, João, Ezequiel, Jose,Tiago, Guilherme, Leandro, Dion Lenon, Vanderlei, Luis Fernado, Everaldo, Fabiano, Cabrito e Mauricio.
PRINCIPAIS ARTILHEIROS. (Luis Paulo Fax. Dos Carvalhos 9 gols) – (Everaldo Taquaruçu 8 gols) – (Luis Fernando Taquaruçu 7 gols) – ( Gilson Fax. Dos Domingues 7 gols)

PARABÉNS A EQUIPE DO TAQUARUÇU QUE LUTOU, BRIGOU E DEMONSTROU QUE ESTA VIVO AINDA. AFINAL, "NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA"

Observação: o resultado dos jogos sairão após o termino do campeonato , por enquanto nada esta decidido.

ENCONTRO DE ITALIANOS

Por Edson de Lorenzi

No dia 02 de Abril de 2011, aconteceu na comunidade de Taquaruçu uma integração entre comunidades de Italianos. O grupo que nos visitou,foi a Sociedade Recreativa e Cultural”Quel Mazzolin di Fiori”, representado pelos membros: Clóvis José Menegatti, Primo Ranzolin e Alcides Pelizaro,Eles chegaram ao grupo de Taquaruçu acompanhado pelo companheiro Sidnei Furlan. Primeiramente eles visitaram o Museu de Taquaruçu, depois fizeram a abertura do encontro relatando como funcionava a associação que atuavam e em seguida cantaram algumas canções em italiano

Uma Notte Che Pioveva, Bella Ragazza, Mérica Mérica ...

O almoço foi produzido pelas famílias de Taquaruçu e feito por Salete, Lucinda, Nice, Hélia, Lora , Marlei, Paula..., não faltando à tradicional polenta e macarronada regada por vinho tinto.
A canção La Bella Polenta, foi executada pelo coral durante a refeição.
A tarde, as vozes dos três italianos ecoaram sobre a coxilha de Taquaruçu, a esse ponto, já acompanhado por alguns membros de nossa comunidade que arriscavam imitar algum ponto italiano.
O encontro só encerrou quando o sexto garrafão de vinho caiu por terra vazio e não tinha mais no local. A proposta de um encontro na comunidade de Curitibanos foi cogitado. O italiano, quando chega ao final do encontro, as mãos falam mais do que a boca e a altura do tom da voz já extrapolou os decibéis. A conversa, os causos, as lendas... os lábios e os dentes roxos pelo vinho são sintomas de que a festa tem que continuar.
Somos brasileiros, mas carregamos na bagagem a histórias de nossos antepassados e isso não negamos. Quando buscamos as nossas raízes, encontramos os sabores da nossa cultura e entendemos porque nossos tataravós(os), bisavós(os), foram imigrantes no Brasil e formaram famílias nesse território.
Quem não tem passado, não tem história; quem não tem história não tem cultura; quem não tem cultura não tem nada... “Sventulia sul trieste, La bandeira de ter colori figlio... Me dicceste de ogni frezze de ogni cuori, Ja per terrra, ja per mare, sient o gritare, viva al ré... Itália bella”

RETIRO DE MINISTROS - PARÓQUIA DE FRAIBURGO

RETIRO DE MINISTROS Por Edson de Lorenzi

Dia 10 de abril, aconteceu em Taquaruçu, o Retiro de Ministros organizado pela Paróquia de Fraiburgo. Mais de 150 pessoas participaram desse encontro espiritual e religioso tendo os seguintes momentos: confraternização do café da manhã; Palestra com Pe. Paulo trazendo como tema o momento leitura orante da bíblia, tendo como base o lectio divina, seguido de quatro princípios:

1. LEITURA: ler o texto várias vezes até criar uma maior familiaridade. Pronunciar bem as palavras. Entrar em contato com o texto utilizando-se de muita atenção, respeito, escuta...

2. MEDITAÇÃO: Esse passo é um convite para que atualizemos o texto e consigamos trazê-lo para dentro do horizonte da nossa vida e realidade. A meditação é um ótimo espaço para que se medite e reflita o que há de semelhante e diferente entre a situação do texto com o hoje. Depois, é importante resumir tudo o que foi ruminado numa frase. Essa frase o ajudará a recordar durante o dia o que foi meditado. É um prolongamento da meditação.

3. ORAÇÃO: Praticamente a oração está presente em todas as etapas. É importante que haja uma transparência no ato da oração e que o orante seja realista.

4. CONTEMPLAÇÃO: depois de ler, meditar e orar o texto bíblico e sua realidade, chegou a hora de contemplar todo esse percorrido. "A contemplação nos ajuda a entender que Deus está presente na realidade". Pela contemplação é possível perceber a presença de Deus. E com isso somos convidados ao compromisso com a realidade.

Ao meio dia, a sociabilização do almoço preparado pelas famílias de Taquaruçu. A tarde, finalizou-se as atividades com missa para os presentes e toda a comunidade pode participar. Os ministros de nossa comunidade gostaram do encontro, analisando que aconteceu de maneira leve e descontraído, entendendo que a preparação pessoal é de fundamental importância para a celebração comunitária. Paz e bênçãos a todos!!!




Mulheres que prepararam o almoço para os ministros

Da esquerda p/ direita: Andréia, Hélia, Diana, Dete, Lurdes, Angélica, Nice, Nelci, Neiva, Marlei e

“Teresinha Rodrigues” que estava ausente no momento

segunda-feira, 28 de março de 2011

FEIJÃO–Situação desesperadora


FEIJÃO–Situação desesperadora

Por Edson de Lorenzi

Taquaruçu de Cima, Fraiburgo - SC: A safra 2010/11, foi uma das piores dos últimos anos. O investimento com a lavoura foi bem alto, principalmente com referência ao controle de pragas nas lavouras de feijão por motivos dos extensos dias de chuvas que caiam em nossa região. Para piorar ainda mais a situação, as chuvas não pararam nem na época da colheita. Os agricultores arrancaram a lavoura, mas o tempo não colaborou, sendo que o feijão teve que ser virado três a quatro vezes comprometendo a qualidade e o armazenamento do produto. As lavouras tiveram uma perda de 60% a 70%, em alguns casos 100%, deixando o produtor com sérios problemas financeiros. Tem famílias que perderam até a produção de subsistência. Boa parte da safra foi colhida com sementes já brotadas, e para não perder tudo, os agricultores tratavam os animais com esse produto. Adelmo Bogo comenta: “Nunca passamos por um processo de colheita tão difícil que nem esse ano. O tempo não colaborou, o feijão estragou na roça, o preço baixo e a tentativa de colher, acarretou mais prejuízo; isso se dá no processo de terceirização na mão-de-obra para arrancar o feijão, secagem, limpeza e classificação dos grãos”. Adelmo finaliza dizendo apesar de tudo, tem esperança de continuar no campo e plantar novamente. O seguro agrícola foi acionado por vários produtores, no entanto, esperamos que a burocracia para liberação desse recurso não seja pior do que a colheita da safra. No entanto, nesses últimos dias, as colheitas ocorreram tranqüilas, mas o prejuízo está deixando muita gente sem pegar no sono. Para amenizar um pouco esse prejuízo, alguns agricultores estão desfazendo de seus bens (máquinas, veículos, gado...), pelo menos, para ter acesso a novos financiamentos esse ano. Só não está pior, porque graças a Deus aqui não tem terremoto e maremoto como no Japão.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Festa São Brás (Fev 2011)







Por Edson de Lorenzi

SÃO BRÁS – PROTETOR DA GARGANTA E DE NOSSA COMUNIDADE... A interferência de São Brás ficou evidente no dia de sua festa. O tempo ficou bom praticamente todo o dia garantindo o bom andamento da festa. Os preparativos que começaram na sexta logo de manhã se estenderam pelo sábado o dia todo e no domingo começou de madrugada com organização das tarefas, tanto para os homens, quanto para as mulheres. A alvorada festiva foi meia fraca, deve ter sido pela fraca produção agrícola deste ano. A venda de churrascos foi de acordo com o esperado e a comercialização foi efetuada com sucesso. A missa em louvor a São Brás encerrou com a benção da garganta aos fiéis presentes. Depois aconteceu um suculento almoço sendo ocupados os espaços internos e externos do local da festa. Destaque para a dupla Toninho e Neimar que apresentaram um show sertanejo raízes na festa, interpretando canções que marcaram épocas, dupla essa, que representaram nossa região no festival “Cantando pra Nossa Gente” Da rádio Coroado e Movimento e tiveram por merecer a gravação de três canções no cd que finalizou o festival. Um obrigado especial ao nosso amigo “Jéguinho” do Cerealista JM de Fraiburgo pelo patrocinar essa dupla. Depois do show, Didi e Companhia comandou o matinê dançante até o final da festa. Ganhadores da rifa do boi foi Nilson Lopes da cidade de Fraiburgo e o ganhador da ovelha foi o senhor Paulo Moraes da Comunidade de Núcleo Tritícola (Frei Rogério). No meio da tarde houve um desentendimento no estacionamento entre alguns participantes da festa, que entraram em vias de fato e danos materiais a um veículo. Logo a policia militar de Fraiburgo chegou e a paz voltou a reinar no ambiente. Lucro líquido da festa ficou na casa dos R$ 14.640,00, valor este, que saudou as dívidas existentes na comunidade devido à ampliação do salão comunitário. Agradecimento especial a todas as famílias de Taquaruçu que mais uma vez não mediaram esforços e fizeram presentes ajudando e colaborando para a realização da festa. As pessoas que venderam e compraram a rifa da festa. Aos colaboradores: Central Móveis (Fraiburgo); Super Mercado Zabloski (Fraiburgo); Lojas Credilar (Fraiburgo); JM Cerealista do popular “Jeguinho” (Fraiburgo); Marcelino Mazzuco Hortaliças e Verduras (Frei Rogério); Comecial Juruna (Núcleo Tritícola); Gaio Móveis e Gaio Materiais de Construção(Frei Rogério e Fraiburgo); Cerealista do Gringo (Curitibanos); JJR Ribeiro produtos Agrícolas (Frei Rogério); Orli Setren; Sargento Kemper e sua equipe de segurança (Monte Carlo); Polícia Militar de Fraiburgo Pe. Wilson e Pe. Paulo, enfim a todas as famílias que estiveram presente na realização de mais uma festa do interior que se registra como cultura e tradição de um povo que mantém-se unido pelo fato de sociabilizar, partilhar e confraternizar com as comunidades vizinhas e famílias de nossa região o valor do companheirismo e a troca de visitas entre comunidades Que são Brás abençoe a todos!!! Para refletir: Não sendo fácil para as comunidades promover eventos, manter as tradições e as culturas do povo. O Sr. Capitalismo vem se apropriando desses valores impondo regras, leis e multas para as entidades que não respeitarem as determinações. Marx afirmava que o capitalismo se autodestruirá por si próprio. A profecia está acontecendo e a terceirização está chegando para acabar com tudo, inclusive com a identidade das comunidades e do povo. As comunidades entrarão com o nome e o capitalismo se encarregará de satisfazer as necessidades do “ser humano manipulado”. Veja um exemplo: O Fernando e Gerson fizeram a segurança do salão do sábado para o domingo. Pois bem! Nesse caso eles precisariam ter: Curso técnico de segurança, treinamento especializado, seguro de vida. E as 02h00 da manhã eles colocaram as batatinhas cozinhar...(nem vamos entrar no assunto) Pensando nisso, Parabéns aos gaudérios pelo trabalho realizado.

HONORATO MARTINS (NORATÃO)

Por Edson de Lorenzi Foto: Arquivo Museu de Taquaruçu Noratão no início da Guerra do Contestado, tinha apenas 14 anos, brigou de igual para igual junto às forças do exército. Haviam recebido treinamento de guerra quando participou dos Pares de França. A primeira batalha que participou foi na costa do rio Maria Dias. Os informantes avisaram que estava vindo um pelotão de soldados do Espenilho em direção a Taquaruçu e Noratão e seus companheiros armaram-se de facões de pau e foram fazer espera na costa do rio Maria Dias. O estradão passava por uma canhada funda, local próprio para pegar os soldados nos facões. Estavam muito bem prevenidos quando as forças apontaram na canhada, não perderam tempo, no mesmo instante partiram para cima dos soldados, que já vinham amedrontados.... “berravam como “cabritos”, mas não tinha nada, o facão continuava comendo, só paramo porque não tinha mais sordado esperniando”. Os caboclos ainda hoje contam, que antes dessa luta os soldados vinham de Curitibanos, mas devido às ciladas e artimanhas, conseguiam desarmar as tropas que retornavam sem perdas de vida. “lembro que um dos sordado, na ânsia da morte, pediu que não queria morrê com aquela farda vergonhosa que faz brasileiro matá brasileiro. Tiramo a farda e logo o sordado morreu e por respeito enterremo aquele sordado, enquanto que os outros, os bichos e os corvo davam jeito”. Honorato Martins, conhecido por Noratão, devido a sua estatura, nasceu em 1898, seus pais eram Manoel das Almas e Luiza Martins das Almas. Noratão casou-se com Juventina, que por ser de estatura mediana, bem menor que o seu marido, ele a apelidou de “passarinho”. Tiveram cinco filhos. Noratão era uma pessoa simpática e querida. Em qualquer situação estava sempre com um sorriso no rosto. Nos lugares que se encontrava sempre estava rodeado de amigos e crianças e já começava com suas histórias que todos gostavam de escutar. Anos depois da guerra, eu, Pedro fui num baile e Noratão era responsável para cobrar entrada. Neste dia e nos bailes que ele cuidava, ninguém se atrevia a “puxar briga”, o baile prosseguia com muito respeito e diversão. Noratão enfrentava o peso da idade com naturalidade, nunca foi proprietário de terra, trabalhava apenas como agregado e na época não recebeu aposentadoria. Seu corpo está enterrado no cemitério da igreja do Taquaruçu, e este que vos escreve ajudou no enterro. FELISBINO, Pedro, Eliane. Voz de Caboclo. A saga do Contestado Revivida nas Lembranças dos Sobreviventes do Reduto de Taquaruçu. Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina. Florianópolis 2002.

FÉRIAS 2011 - Descanso... Cerveja..





O Colono na Praia... .(G2)

Por Ezequiel de Lorenzi: Do dia 11 a 18 de janeiro de 2011, algumas pessoas de nossa comunidade, foram fazer uma viagem para tirarem suas merecidas férias. O local escolhidos pelos aventureiros foi Meia Praia e Itapema, litoral de SC. Foram pessoas das famílias: De Lorenzi, Bogo, Caregnato e Sestren. Ao total, haviam nessa viagem 16 pessoas, as quais fizeram muita festa e tomaram muita cerveja. Entre os 6 homens da casa, (Pedro, Orli, Adelmo, Romualdo, Ezequiel e Everaldo) foi quebrado o recorde do ano passado, no que diz respeito em tomar cerveja que eram de 50 caixas em 8 dias. Este ano, nos 8 dias de trabalho árduo, foram consumidas 70 caixas de cerveja lata, sendo 7 sem álcool. Essa turma se divertiu muito e descansou bastante. As mulheres da casa (Andréa, Marlei R., Marlei L., Elizete, Any Francieli) eram responsáveis por fazer almoço, limpar a casa , colocar a bebida gelar, assar a carne, arrumar as camas e cuidar das crianças (Adelmo Henrique, Amanda Cecília, Luan, Laura e Rômulo). Sendo assim, os demais afazeres da casa era por conta dos homens. Foi uma das melhores férias segundo os aventureiros, a “peleia” para o ano que vem já está confirmada e essa turma vai se reunir novamente. Será que vem algum novo recorde por ai? Resta esperar e confirmar!!!

SAFRA 2011 – Colheita de prejuízos...


Por Ezequiel de Lorenzi: Já começou a colheita do feijão em nossa comunidade. Os meteorologistas do Brasil inteiro relatavam em suas previsões de 2010/11, que seria um ano seco. Desta forma, muitos agricultores de nossa região optaram pelo cultivo do feijão, sendo que essa planta seria a mais resistente em caso de seca. Mas esta previsão, os meteorologistas erraram e provocaram uma imensa dor de cabeça para os agricultores. Nos meses de novembro e dezembro(2010) e janeiro (2011), a pluviosidade em milímetro de chuva superou o que se previa para o ano inteiro em nossa região, fazendo assim, que esse feijão que era resistente a seca, acabasse estragando-se devido as grandes quantidades de chuvas nos últimos meses. Além das doenças que a chuva trouxe ao feijão, outro fenômeno que ocorreu foi à precipitação de granizos que danificaram muito essas plantações. São raros os casos, mas alguns agricultores conseguiram controlar as plantas e estão colhendo suas lavouras com boa rentabilidade. Para nós, resta agora, ter fé e calma para que a chuva se normalize e todos os colonos possam colher suas safras. Como a produção vai ser pouca, esperamos ao menos vender por um preço digno, para assim continuarmos plantando com amor e cabeça erguida. Não devemos desistir de plantar perante uma situação dessa, pois como diz um ditado; “Não tá morto quem peleia”.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PAI.... ETERNO...Nasc 28/09/1923 Fal. 04/11/2010

Por Edson de Lorenzi
Histórico de Florêncio de Lorenzi Dinon: (Texto lido no dia do sepultamento). Produzido por Sérgio de Lorenzi e Netas) Florêncio de Lorenzi Dinon, nono, amigo, companheiro, trabalhador, honesto, verdadeiro, simples, homem de fé. Nasceu em Orleães-SC, em 28 de setembro de 1923. Filho de Catarina Pilon de Lorenzi e Antonio de Lorenzi. Teve 11 irmãos: Pascoal, Tranqüilo, Guerino, Otávio, Faustino, Carmem, Antonia, Felícita, Maria, Rita e Benvenuta. No tempo em que viveu em Orleães, vivia na companhia de seus 10 irmãos, trabalhando na agricultura e com engenho de farinha de mandioca. Era o responsável para fazer a entrega de farinha. Conta-se que em uma destas entregas, o carro de boi com 10 sacos de farinha virou-se no rio e Florêncio fez muita força para desvirá-lo. Este esforço machucou seu pulmão e o deixou com seqüelas. Jovem, no início dos anos 50, foi há uma festa na comunidade de Boa Vista, lá conheceu Lucinda Luz Ferrarez, começaram a namorar e se casaram em junho do mesmo ano. Com três dias de casamento, veio com sua esposa e familiares para a comunidade de Taquaruçu de Cima. Foram os primeiros colonizadores após a Guerra do Contestado e com seus pais, irmãos e muita garra, desbravaram estes sertões. Logo que chegou, Florêncio se destacou entre os colonizadores. Ele trabalhava na agricultura com toda a sua família. Na comunidade, ajudou na construção de duas serrarias, adquirindo assim, a profissão de pedreiro. Teve moinho movido a água por muitas décadas. Desde que aqui chegou, teve uma vida de fé muito ativa. Inicialmente contribuiu e ajudou a construir uma igreja de madeira juntamente com a família Bogo. Em 1969, iniciou com as demais famílias da comunidade, a construção desta igreja de alvenaria, a qual foi inaugurada em 1971, com o casamento de sua filha Irani Bogo. Nesta época, fez a doação da imagem de São Jorge que mais tarde pediu para que fosse colocada no pavilhão da igreja para proteger os eventos que ali aconteciam/acontecem. Quando da última reforma da igreja, fez a doação da imagem de Nossa Senhora da Salete, protetora dos agricultores. Enfim, tudo o que existe em nossa comunidade tem a colaboração, trabalho e dedicação de Florêncio e esposa. Na alegria de construir uma família, Florêncio e Lucinda tiveram a primeira filha em 1951, Irani de Lorenzi (in memórian), que se casou com Pedro Antonio Bogo e desta união nasceram Adelmo e Andréa, que casaram e deram a Florêncio três bisnetos: Rômulo, Adelmo Henrique e Amanda Cecília. No ano seguinte nasceu Terezinha, casou com Izolino Morsoletto e tiveram duas filhas, Simone e Vanessa. Simone casou-se e lhe deu duas bisnetas: Sofia e Sarah. Em 1953 nasceu Claudice, que casou-se com Selmo Tessaro Delfes (in memórian), desta união nasceu Angélica que se casou-se com Volney. Apenas em 1957 nasceu o primeiro filho homem, Jorge de Lorenzi, que se casou com Lucia Soletti, tiveram duas filhas: Flaviane e Franciele. Flaviane casou-se e lhe deu um bisneto: Brayan Gean. Nasceu então Angelo, que casou com Lurdes Bogo. Eles têm três filhos: Elisangela, Ezequiel e Everaldo. Elisangela casou-se e já está a caminho o próximo bisneto. Então, nasceu Antoninho de Lorenzi, sendo ele especial para todos, amável, carinhoso, companheiro dos pais, para Florêncio, parte de sua vida e preocupação constante, mas fique tranqüilo nono Fiore, ele ficará bem. Em 1961, nasceu Sérgio de Lorenzi, que casou-se com Clarice Molim. Eles têm uma filha: Samara, que se casou e deu a Florêncio um bisneto: Ulisses Gianello Neto. Para completar a alegria da família, em 1972, nasceu o caçula Edson, que casou-se com Ana Paula Zanini, desta união nasceu César Augusto e Ana Clara. Florêncio de Lorenzi Dinon, faleceu aos 87 anos, deixou 8 filhos, 13 netos, 10 bisnetos e um exemplo de vida em família. Seu jeito simples o identificava ser único de muitas qualidades. Era habilidoso e criativo, em suas engenhocas, inventava e fabricava qualquer tipo de peça, por isso, que muitas vezes, o chamavam de “Professor Pardal”. Nono, esteja em paz e nós aqui, seguiremos seu exemplo de marido, pai, nono e bisnono, pois muitos foram muitas as lições de amor e de vida que nos deixou. A saudade já é sentida em nossos corações. Sempre te amaremos. “A vida não é só aquilo que você é, mas o que você faz”. Ficará em nossa lembrança sua preocupação com os filhos, netos e bisnetos.Temos orgulho de você nono, com certeza Deus também o terá. Obrigado Deus, por fazermos parte da família do nono Fiore.

NATAL EM TAQUARUÇU



NATAL EM TAQUARUÇU
Aconteceu dia 24/12, à noite na comunidade, a celebração de encerramento dos Grupos de Reflexão. Depois de vários anos com chuva, esse ano o tempo colaborou e tudo deu certo. Na benção final, as crianças foram até o presépio homenagear o menino Jesus com cantos e orações. Depois aconteceu uma confraternização das famílias com “comes e bebes”. Logo após, o bom velhinho apareceu e fez a festa das crianças, distribuindo cestas de natal e doces. Agradecimento a todas as famílias, pelo prato de doces e salgados que trouxeram. As famílias do grupo da animadora Izaura F. Bogo, pela doação das cestas de natal. Ao Sandro e Samara Gianello e SS Gianello Veículos pela doação, no qual foram comprados refrigerantes e bolos,e a Nelci Prates pela doação de balas. Enfim, que Deus abençoe a todos.

EDUCAÇÃO EM ESCOLA NO CAMPO



Com a presença de Geraldo em nossa comunidade, todo o povo de Taquaruçu relembrou os anos 80/90, tempo esse, que a classe trabalhadora se organizava em movimentos sociais. Através da CPT (Comissão Pastoral da Terra), Taquaruçu também se mobilizava se articulando nos seguintes setores: MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB(Movimento dos Atingidos pelas Barragens), MMA (Movimento das Mulheres Agricultores e MST (Movimento dos Sem-Terra)l Na época, Pe. Geraldo e Irmã Jandira eram articuladores dessas organizações. Dona Virma B. Sestren, coordenava o Movimento das Mulheres Camponesas e relembra esses tempos como momento de grandes lutas, conquistas construção de uma sociedade que lutava pelos seus direitos. Atualmente, Geraldo carrega duas bandeiras: Soberania Alimentar e Educação do Campo. Na fala de Geraldo, a educação tem que ser do campo e não para o campo, entendendo na visão de valorizar a pluralidade cultural e garantir a permanência do jovem no campo com todas as condições que os jovens da cidade tem( Laboratório de informática, biblioteca, livros, estrutura física, ginásio de esportes...) Na verdade, é apenas um direito do trabalhadores do campo que foi sonegado ou roubado. Então é isso!!!!

CONTROLE DE QUALIDADE DO COMBUSTíVEL


AUTO POSTO FREI ROGÉRIO

Todo mundo já sabe que utilizar combustível de boa procedência é essencial para o bom funcionamento do motor, além de ser ecologicamente correto e mais econômico para o bolso do consumidor. Combustível de má qualidade ou adulterado, além de fazer muito mal para o motor, ainda causa sérios danos para a natureza. Muitas pessoas já se depararam com os danos que os combustíveis de má qualidade causam no motor e outros componentes do sistema de alimentação do veículo, por isso, conscientizar o cliente é a melhor maneira de evitar esses prejuízos. E para colaborar com os proprietários de veículos, o Auto Posto Frei Rogério, localizado no centro do município de Frei Rogério, conta com programas de acompanhamento e controle dos produtos oferecidos aos seus clientes. O controle na qualidade do combustível no Auto Posto Frei Rogério é feito através de inspeções a cada alimentação de combustível no posto, que analisam cor, aspecto e massa específica do produto, tudo de acordo com as especificações da ANP (Agencia Nacional de Petróleo). Além disso, periodicamente, amostras são coletadas e envia das aos laboratórios para análise mais detalhada. Em casos de "não-conformidade", são adotadas providências para que o produto não seja comercializado e que as causas da alteração sejam identificadas. Seu João, dono do posto, comenta que as amostras colhidas no local de armazenamento, sempre deram resultado positivo e garante que o combustível distribuído na região é de qualidade. No entanto, por manter o preço mais baixo que outros estabelecimentos, algumas pessoas comentam que o combustível pode ser adulterado. Seu João, ainda ressalta: “Freqüentemente recebemos técnicos que fazem coleta de combustível que são levados para análise em laboratórios, o que ajuda a manter a qualidade do produto fornecido e a garantir a permanência dos clientes da região a abastecerem no comércio local”. Postos que são flagrados vendendo combustível fora de especificação são notificados, completa Seu João. Sempre é bom lembrar que para o progresso e o desenvolvimento do município precisamos nos conscientizar de fazermos compra no comércio local. O imposto recolhido é revertido em benefício da própria população local, através da implantação de saneamento básico, saúde, educação entre outros.... Quando nós compramos em comércios de outros municípios esses benefícios não retornam para nós, totalmente. Apóie o comércio local e você crescerá junto.

Pe. Otávio de Lorenzi - Jubileu do Ouro- Fonte: Pascoal De Lorenzi. DEZ./10



Pe. OTÁVIO DE LORENZI – JUBILEU DE OURO

Nascimento 14/05/1931. Filiação: Antônio De Lorenzi Dinon e Catarina Pilon. Sendo de uma família de 12 irmãos, seis mulheres e seis homens. Sua vida escolar começou no interior do município de Orleãns. Seu primeiro professor Antônio Cascais de primeira a segunda série, seu segundo professor Pedro José do Nascimento, da terceira a quinta série. Ia à escola descalço, por picadas, enfrentando os animais peçonhentos com muita coragem e inteligência e cada dia era mais um dia, de manhã na aula, a tarde ajudava nos afazeres domésticos e apartar os bezerros das vacas de leite. Aos 14 anos foi incentivado pelo segundo professor a procurar um seminário, foi então que aos 15 anos entrou para o seminário de São Ludgero, o qual seu pai o acompanhou a cavalo por estradas de pantanais e matas atravessando rios e balsas, cerca de 30 km. Primeiro ano de férias veio com a novidade, de que além de falar o dialeto italiano, teria que aprender a estudar a própria língua. Quando estava no quarto ano de seminário, os pais se mudaram para a comunidade de Taquaruçu de Cima, Município de Fraiburgo – SC. Ficaram cinco anos sem ver o filho. Após esse longo período, chegou de surpresa na casa de seus pais em Taquaruçu, onde eles o viram de batina pela primeira vez, fizeram festas, gritos e muitos tiros de 38 (Pascoal, seu irmão, autor dos tiros), logo já foi dizendo que as férias seriam curtas e pediu uma enxada boa para ajudar na capina, pois logo, já retornaria aos estudos. E assim ano vai ano vem, os pais se preparavam para com a ordenação, pois o tempo começou a passar rápido e tinha-se a preocupação de engordar um boi para a festa. Até que em 17/12/1960, ocorreu à ordenação e sua primeira missa solene foi na comunidade de Taquaruçu no dia seguinte. Após a ordenação, mais um ano de estudo em Viamão Porto Alegre/RG para o sacerdócio. Pe. Otávio se firmou na vocação e começou a realizar casamentos, batizados e celebrações. Cerca de 20 anos, realizou trabalho como professor e orientador espiritual na cidade de Lages, logo foi transferido para a paróquia de São Joaquim, na qual seria auxiliar do vigário e professor daquela cidade por mais 20 anos. Após esse período, foi transferido para Paróquia de São Cristóvão do Sul, por dois anos. Depois disso, foi transferido para a Páróquia de Painel. Sua estadia atualmente é a cidade de Bom Jardim da Serra, onde é Vigário. Fez muitas viagens, em umas delas foi até o Santo Sepulcro- Jerusalém andou de camelo no Egito. Passou na cidade de Casso, local de onde vieram seus avós e em Roma- Itália, também visitou localidades onde estudou: São Ludgero, Brusque, Azambuja e Viamão. Agora é Monsenhor Otávio. Parabéns!

Imigrantes e Caboclos - Parte 2

Evento como inesquecível com os amigos de Francisco Palhano "Seu Chico". Lembranças imortais. Imigrantes e Caboclos Parte 2